(São Paulo, 1940: rua da Cantareira)
A estupidez humana não se resume às crenças absurdas. Também se cristaliza na vida prática, quando insiste em arrostar as forças da natureza. Paga alto o preço de construir, por exemplo, suas moradias à beira de rios que sobem e a tudo inundam, ou perto de vulcões que, a qualquer momento, entram em erupção, ou, ainda, em continuar ignorando os movimentos naturais do clima, dos ventos, das marés, enfim, em não perceber que vivemos todos num planeta em constante mutação e que temos de nos conformar a isso ou morremos. A lei da evolução é cruel, mas sábia: adapte-se ou desapareça.
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