(Escultura de Albert Gyorgy: nature eternelle)
É muito triste observar que são muito poucas as mentes verdadeiramente iluminadas que compreendem o que é o ser humano e sua relação com o universo que o circunda. Somos menos que um elétron de um átomo qualquer na imensidão do cosmo. E, no entanto, portamo-nos como donos do universo e último elo da cadeia evolutiva.
Não. Definitivamente não somos a criatura suprema das forças evolutivas da natureza. Precisamos compreender que somos, sim, uma parte ínfima do grande rio da evolução. Criaturas incompletas e mutantes, caminhantes para um destino que não sabemos qual será.
Nietzsche teve um mero alumbramento do que representa o ser humano na Terra. Um alumbramento genial e difícil de ser compreendido. Mas, se não tivermos a consciência desse alumbramento, não conseguiremos entender o que somos, o que fazemos aqui e para onde vamos.
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